Em um dos dezembros mais quentes dos últimos anos no país, o brasileiro deverá procurar reforçar ainda mais a tradição de um fim de ano regado a mar e/ou piscina.
Nesse contexto de diversão e relaxamento, no entanto, existem alguns cuidados indispensáveis a serem tomados a fim de manter intacta a saúde auditiva para o período e para posteriormente!
É preciso que se evite a exposição prolongada e repetida à água, pois tal expediente pode ocasionar as chamadas otites externas, causadoras de dores intensas e persistentes, secreções de pus e até perda parcial de audição.
Outra questão a ser evitada é o uso de tampões para natação, pois – diferentemente do que aponta o senso comum – os protetores não impedem a entrada de água nos ouvidos pela pressão exercida pela água, sobretudo em situação de mergulho. Pior que isso, esses tampões tendem a represar a água que entrou dentro do ouvido, aumentado a predisposição do banhista a infecções.
Receitas caseiras para a retirada da água do ouvido como a utilização de álcool e azeite são expressamente contraindicadas pelo seu potencial causador de lesão graves. A recomendação é que – caso a água se represe dentro do ouvido – o banhista movimente levemente sua orelha ou mantenha a cabeça em posição lateral para que a água caia naturalmente.
Caso a água persista em permanecer represada, o banhista deve procurar ajuda de um médico especialista.
Por fim, e de importância fundamental, deve-se tomar muito cuidado na hora de mergulhar. Um simples mergulho em uma piscina comum, com 1,80m de profundidade, já pode causar um trauma na membrana do tímpano pela pressão da água. Portanto, o indicado é que – caos haja dor ou sensação persistente de ouvido tampado após o mergulho, o banhista deve interromper a prática imediatamente!
Curtir as férias no clima quente de nosso território é um dos maiores privilégios de sermos brasileiros! Porém, é preciso que saibamos aproveitar essa oportunidade para curtir com responsabilidade – sempre atentos a nossa saúde e bem estar.
