A maioria das pessoas já sentiram os incômodos causados pela entrada de água no ouvido – seja por meio de um mergulho no mar, no rio, na piscina ou ainda, mais raro no entanto, de uma eventualidade qualquer durante o banho.
Além do incômodo gerado, essas situações podem causar uma obstrução no conduto auditivo, ocasionando dor e até infecção.
Os quadros de infecção são ocasionados duas por razões: o contato direto com o cloro ou bactérias existentes na água de piscinas, açudes ou do mar; e/ou a remoção do cérumen – conhecido como cera, e que é um protetor natural do ouvido contra fungos e bactérias.
Portanto é, sim, fundamental se tomar providências para a retirada da água do ouvido assim que percebida sua presença.
Para fazê-lo, porém, não se pode recorrer a receitas ‘caseiras’ como utilizar álcool, acetona, vinagre ou até mesmo colocar o ar quente do secador pois todas elas tendem a aumentar ainda mais o risco de infecção no ouvido.
De acordo com os otorrinolaringologistas, a maneira correta de se retirar a água é curvando a cabeça para o lado – com a orelha onde a água se encontra apontada para baixo – e agitá-la levemente.
Caso a água não saia naturalmente após algumas tentativas com essa técnica, a pessoa deve procurar um médico a fim de que este realize uma otoscopia, ou seja, a visualização do conduto auditivo externo através de um otoscópio – chegando a um diagnóstico detalhado e, posteriormente, realizando o tratamento ideal para o problema.