Som alto em bailes e trios elétricos faz com que carnaval represente sérios riscos à audição

A festa é irresistível, mas também exige cuidados. Você sabia que pular o Carnaval em clubes e trios elétricos pode causar prejuízos irreversíveis à audição.

O estado de euforia ocasionado pelos sons superpotentes da maior festa brasileira faz com que – nessa época do ano – aumentem o número de casos de pessoas com perda auditiva

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia (SBOL), o ouvido humano suporta até 90 decibéis. O nível máximo de conforto é de 55 decibéis no período diurno e de 50 decibéis no período noturno.

O assustador é que na aparelhagem utilizada nesses bailes em clubes e cairnavais de rua chega a atingir intensidades de som até 120 decibéis, volume que – a depender do tempo de explosição, pode comprometer significativamente a capacidade auditiva para sons ambientais – além de poder ccausar distúrbio contínuo, incômodo e zumbido.

Portanto, fique atento e se afaste das caixas de som!

A diversão está liberada para todas as idades, mas o cuidado com a audição é imperativo também para toda a população para que cinco dias de folia não custem caro a partir da quarta-feira de cinzas!

Entretanto, a aparelhagem geralmente utilizada em bailes e carnavais de rua chega a atingir intensidades sonoras da ordem de 120 decibéis! Intensidades de som superiores a 85 decibéis, dependendo do tempo de exposição, podem comprometer a capacidade auditiva para sons ambientais, e ainda causar um distúrbio contínuo e muito incômodo, o zumbido.

O otorrinolaringologista Luís Carlos Alves de Sousa, membro da SBOL, afirma que uma pessoa não pode permanecer em um ambiente  de 85 decibéis de intensidade por mais de 8 horas. Esse tempo cai para 4 horas em lugares com 90 decibéis; 2 horas em locais com 95 decibéis; e 1 hora onde a intensidade chega a 100 decibéis.

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